Almas e vidas

Almas que se encontram e... se desencontram

Que se perdem em idas e... em vindas,

Que percorrem caminhos infinitos

Entre tempo e espaço desconhecidos,

Almas que se viram, que viveram momentos,

Que se perderam em tristes desencontros

Como se tudo não tivesse que acontecer,

Será que essas almas na infinitude do tempo

Se lembraram uma da outra? Almas choram?

Não sei. Sei que a minha loucamente procura

Uma outra que deve estar a minha procura,

Não sei como nos perdemos, não sei se vivemos,

Muito menos se nos beijamos, mas com certeza,

Nos amamos, ainda hoje não a esqueci,

Sem mesmo nunca te-la visto.

Onde será que ela está? Em alguma estrela?

Ou bem perto, bem ali, quase chegando?

Ou será que ainda é cedo? Ainda não é tempo.

Ah! Essas vidas que não se pode explicar!

Que não se pode entender! Que as vezes

Nem se pode viver. Ah! Essas vidas tão vidas.

Essa maravilha do amor eterno que não sabemos viver.

Essas lágrimas que choramos por dores tão da gente,

Dores que nossa alma fala e não sabemos entender.

Se pudessemos ver um pouco além de nós!

Se pudessemo ver bem ali onde nossa alma mostra

E não sabemos olhar, muitas dores, quem sabe,

Seriam tão descabidas e muitos amores seriam

Verdadeiramente eternos.

jose joao da cruz filho
Enviado por jose joao da cruz filho em 17/08/2011
Reeditado em 18/08/2011
Código do texto: T3166310