SEM RIMA 251.- ... "sôbolos rios ..."

Talvez o libretista do "Nabucco" conhecesse

o poema camoniano:

“Sobolos rios que vão

Por Babilônia m’achei,

Onde sentado chorei

As lembranças de Sião,

E quanto nela passei.

Ali o rio corrente

De meus olhos foi manado;

E tudo bem comparado,

Babilônia ao mal presente

Sião ao tempo passado.”

(Versos 1-10)

Quão próximos e quão afastados os "rios

babilônicos" do Temistocle e do Camões:

amor patriótico-religioso perspectivado

em saudade, amor sensível à mulher

quase deusa e aos bens terrenais...

Procura da pátria perdida, bela, mas perdida:

Procura da Terra celestial (não é antítese!)

apenas enxergada, mas desejada ardentemente...