Oh... Lauta magia fausta...

Oh... Magia que a mim me deu vida um dia.

Olhando ao céu de anil, procuro analisar o meu per­fil,

perfilado aos seres viventes neste plano varonil, “inocente”.

Varão aperfeiçoando para luta neste planeta azul, de força bruta,

com muito verde ainda, antes da morte finda. Relu­zente luz de vida

universal. Um ponto vivo, este sou eu, juntamente com outros tantos,

desejoso em desvendar o que acontece no misterioso plano astral.

Vidas vêm, vidas vão pelos vãos dos meus frágeis dedos mortais.

Vida enrolada ou normal, aguardando

o maior segredo, neste velho e vão

degredo à procura do nada absoluto,

vida e luto. Mas, a mim me convém

sa­ber o agora, apesar do mo­mento,

haja aurora, pois, sei que nada sei.

Descortina-se o verbo o qual devo

conjugar ao giro da vida a girar,

e cumprir o meu dever eterno,

mais uma vez. Vida terrena,

vida animal, ora açúcar,

ora sal. Aprendizado

do bem,

e também

do mal.

Porém, não deve me assustar,

esta é a escola de bilhares e bilhares

de seres sentados em bancos escolares,

a descolarem ensinamentos eternos,

a serem usados nos tempos

eté­reos, quais somente

a eternidade pode conceber

a essa escola na qual vim para aprender.

Discípulo, mais uma vez!

jbcampos
Enviado por jbcampos em 04/09/2012
Reeditado em 04/09/2012
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