Havia no caminho

Ano passado, foi um ano marcado pela enfermidade na reles e pequinês, minha vida. Ela chegou com força, pra me derrubar, sabe? Pra não dizer que de todo, foi um ano perdido, consegui aproveitar os dois últimos meses.

Uma soma foi feita. O lado esquerdo, por três vezes senti repuxar. Indício de um possível derrame. Provavelmente o coração me acusando, não havia dúvida quanto a isso. Ela, a enfermidade, sua vontade, era me lançar fora, para onde o tempo não sopra e o poeta por sorte se torna um imortal.

Os pés incharam, temi ficar necrosada, e não poder mais andar.

As lentes de minha alma. O aparelho que me dá o foco. Sim, meus olhos, quiseram apagar.

Não tenho o hábito de cere em besteiras... Paranoia? Ou era eu a prova? Sei lá! Só sei que a partir de tantos aborrecimentos, todos a minha volta se tornaram suspeitos (risos).

Mas o ser humano é feito espelho

Lança de volta qualquer que seja o pensar

“Mandingas a parte, práticas sem sortes

Meu nome na boca do sapo?

Ah, sapo cururu perdoe aos idiotas”

Sandra Frietha
Enviado por Sandra Frietha em 06/02/2013
Reeditado em 26/03/2014
Código do texto: T4125578
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