Em noites de grande agonia,
quando nem consigo rezar,
convertem-se as "aves marias"
em lágrimas fartas(alquimia),
alfaias
do íntimo do meu altar.
Diurna sou a senhora
de suficiencia vestida.
Noturna antiga menina
revendo um trajeto
(traçado?)
onde nada posso mudar.
Entre o sol e a lua,
sempre,sempre a mesma questão:
viver até o fim,presa ao chão...
para que outros possam
voar