Vale dos Esquecido

Parede fria, feia similar a noite

Dos vultos esquisitos, indiferentes

Semblantes triste, roupas iguais

Certeza da união por afinidades

Será que foi o mesmo algoz o causador?

Motivo das longas vivencia

Das vidas cortadas, dos caminhos interrompidos

Por que será o motivo da tristeza maior?

Não me foi possível revelação

Mas no coração, a certeza do que vi

De mim, mesmo no vale, ainda sorrir

Talvez por saber, que o meu delito foi induzido

Nunca uma jovem de rosto branco e pele sardenta

Iria querer não viver o amor.

Algo ali não foi esclarecido.

O perfume das flores brancas me deu vida

A certeza do amor me salvou.

Agora tanto tempo depois

Posso afirma

Vale dos esquecidos: Nunca mais.

Dilene Moreira
Enviado por Dilene Moreira em 04/05/2007
Código do texto: T474446
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