Liberta-te!

“As carícias da alma se revelam flamejantes

E delas retiramos grandes verdades

A duras penas tristemente revelastes

Para almas perdidas e errantes.

Empobrecidos rastejam pelo lodo lamacento

Aqueles que desesperadamente necessitam de acalento.

Felizes são os dias de glória no trabalho cruel

Para aqueles que se dispunham à Lei de forma fiel.

Não purga a alma enfadonha num cambaleante andar

Presa fica sem poder ascender e brilhar.

Escura é sempre e sem cor clara, mas ainda assim,

És visível pra mim.

O ardor da luta causa vítimas sem piedade,

Mas com sorte e muita reza tens as mãos da caridade.

Que tudo pode mudar e tornar melhor aos seus

Desde que tenhas fé em Deus.

Aos que ficam se assemelham a sombras

Que de longe olhamos e nada fazemos nessas horas.

Mas basta uma centelha de luz em seu coração

Para que vislumbre a voraz ajuda de seu irmão.

As armadilhas da mente são fortes e tenazes

Poucos são os que se tornam capazes

De logo compreender, que nada se tem a fazer

Se não ao Amor Maior recorrer.

Nada é por acaso, nada é anormal,

Mas somente estão aqui aqueles que acreditam no mal.

A Lei é clara e justa, a mente é quem condena,

Todos que de si mesmos sentem dó e pena.

Aqueles que de seu cárcere se libertam

Aptos estão para seguir seu caminho que os completam.

Tornando-os seres promissores nos planos divinos e espirituais

Que na terra trabalham auxiliando os perdidos

Para que ascendam aos planos astrais.

Meu trabalho segue, e com a ajuda de Deus

Não posso parar!

A salvação e os méritos são somente seus

A mim cabe somente resgatar e encaminhar,

Aquele que se livrou do mal,

Para minha cidade espiritual.”