"PRE$$ÁGIØ$"
Crawling...o chilrear do vento!
Lá fora do evento...
Que urge a ramagem...
Nua do roçar torcido da viagem...
Sonuda daquela imunda tempestade anoitecida.
Ôh! Pressentir-te oh?
Ôh! Pressentir-te oh?
Mas e? Vão para ti os meus pesadelos...
Que os içaram na calada noite inteira perdida!
Quiçás deitar-me-ia a alma sórdida.
Minha nossa, oh? Lua...
Minha nossa, ui! Sol...
Vosso ar zumbido e preso na noite nua...
Tsêi sim, a sombra silente deitara sobre vôs...
Quando o sono consagrado fazia espadas de rebate na voz...
Cega atormentada que urgiu o pesadelo...
Ui...ai...humm...vozes que me roçam.
Elas me ouvem e me içam...
Os meus ouvidos parvos e ferocíssimos!
Pois oh? Me torturam naquela censála de cativeiros crudelíssimos...
de vozes sem tréguas.
Ah! Quando fazia dormir a minha alma amena.
E a nuca imunda serena...
No repentino do meu despertar corrompido.
IN PØE$IA$ ALCAN$E$
BY MATØLA.kalvino
Ø1 de fevereiro de 2015