Além da imensidão azul.

Bem, sou um filhote de pássaro.

Com os olhos semiabertos.

Saltando de meu ninho.

Para a imensidão do incerto.

Aprendendo a abrir a asas.

Antes do abismo chegar.

Percorrer toda a imensidão azul.

Aonde poderei chegar?

Entoando, em plenos pulmões.

Um chamado, para todos os ventos.

Pois, os sigo caçando.

nunca haverá ressentimentos.

Do alto céu, olho fixamente.

Um olhar brando e profundo.

Respirando com o vento.

Como se sentisse, o novo mundo.

Um pequeno poeta, menino.

Um pássaro, saltando do ninho.

Além da imensidão azul.

É para onde aponta, o meu caminho.

Encarando, o que não tem perfil.

Interpretando, o abstrato.

Admirando o mundo.

Buscando por cada traço.

Os sons, que a mãe, quer que eu escute.

Vejo as, em meus olhos semiabertos.

Longos rastros vívidos.

Cruzando todo o azul imenso.

Henrique Sanvas
Enviado por Henrique Sanvas em 13/07/2015
Reeditado em 07/09/2020
Código do texto: T5309269
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