Sina!

Ergue os olhos e pede

Com alma e coração:

Deus! livra-nos do mal

Abençõa nossa luta

enriqueça nossos dias

nos tira da solidão.

Era assim todo dia

Aquele homem a pedir

Na sua luta diária

esperava ser assim.

O tempo foi passando

os cabelos, parcos

embranquecendo,

ombros caídos

pelo peso da cruz.

Não reclama,

segue a vida

pensa ser o destino!

Até que ela,

piedosa,

Arrebata-lhe a vida,

corpo mirrado, estendido

no catre merecido.

Carmem Lucia
Enviado por Carmem Lucia em 20/06/2007
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