O SOPRO DO MILAGRE DA VIDA

Senhor eu não sou digno que entreis em minha morada,

Mas pelas brechas do telhado eu vi a tua luz,

Que me fez sentir uma paz jamais alcançada,

Um brilho intenso que ao meu coração seduz.

Senhor tu és a paz, que um dia sonhei,

O sonho bom que nunca vou esquecer,

O porto seguro, que na tempestade atraquei,

A luz que brilha num novo alvorecer.

Senhor tu és o cobertor que me aquece do frio,

A chuva fina que molha a terra seca,

O esteio forte e eficaz, que me mantém em equilíbrio,

A mão amiga que me protege e acalenta.

Senhor tu és a voz mansa, que até a tempestade acalma,

Que o vento serenamente obedece,

O lenço amigo que enxuga a minha lágrima,

A luz divina e protetora que do céu desce.

Senhor tu és o sopro do milagre da vida,

A flor cheirosa que exala o melhor perfume,

O meu fiel protetor nas minhas vindas e idas,

O meu eterno incentivador dos bons costumes.