A casa dos espíritos

O chão rangeu quando pisei
Naquele quadrado cheio
Com as paredes em volta
Que chamavam de casa, lar!

Aquele lugar estranho,
Parecia um grande museu
E uma moradia comum, ainda,
Ao mesmo tempo, por certo!

Muitas fotografias postas
Nas paredes, uma ao lado
Da outra, grande profusão
Delas todas, me olhando!

O que me impressionou mesmo
Foi a paz dos seus ocupantes,
Com seu olhar, é, diziam
E perguntavam: Tranquilo?

A casa era o céu e os seus
Moradores, os tais anjos.
Eu tinha acabado de
Morrer; minha alma subira!

E nada, nada que eu
Pudesse estranhar lá era
Tão insólito: a minha
Paz abrangia tudo, sim!
Mauricio Duarte (Divyam Anuragi)
Enviado por Mauricio Duarte (Divyam Anuragi) em 17/07/2016
Reeditado em 17/07/2016
Código do texto: T5700398
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