"Alma escrava"

Era uma casa nova

com cismares velho,

Era um morador novo,

Em uma casa tão velha.

Trazia consigo alforria...

Aval de sua liberdade,

à muito já assinada...

Mas, ainda enclausurado,

nem sabia que era livre.

Sentia em sua alma a dor,

e todo o peso da chibata.

Era um fantasma moço...

de uma alma tão velha,

Gritando sua liberdade!

Onde era o próprio algoz.

Seus cismares lhe cobrava,

As vezes que foi senhor...

E tantas outras, escravo.

Autor Wilson Rosa da Fonseca

WILSON FONSECA
Enviado por WILSON FONSECA em 02/08/2007
Reeditado em 26/02/2008
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