Tivesse eu, que dizer algo,

agora, seria tão óbvio;

e sei o quanto

estamos distantes disso,

de réguas, balanças, normas e costumes.

Tivesse eu, que dizer algo,

sairíamos perdendo

tempo e sentimento,

estes dois professores

já me ensinaram

que argumento é

a porta do não.

Do fácil e da fuga.

Resta-me, pois,

confiar neste ideal,

que a maior parte do tempo

parece só meu.

Talvez seja esta

a verdadeira definição

de fé.

velloso
Enviado por velloso em 01/03/2017
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