DE TUDO UM POUCO
Foram séculos de gerações entrecortadas,
decifradas metáforas nos códigos conjugadas,
falando do retorno da alma adjacente...
Nada modificaria aquela incongruente
lamúria impensada de vidas trituradas...
Restou a ambigüidade do sono adormecido,
ferida aberta no peito nunca apetecido
pelo gosto singular de um amor mais resfriado
e pela fala puritana de um sonho impraticado...
A alma não transforma, quando o corpo é transformado.
Ficam o conteúdo, o sabor e o tão sonhado
retorno do abraço e do beijo coroado
no instante em que se olham num olhar apaixonado!
Ficam os desejos, a voz, os impropérios...
Lembranças de quedas fabulosas de impérios...
Vidas misturadas, agora, sustentadas
pela certeza de que vale a pena amar sem dimensão...
Nesta hora, desligam-se as tomadas da imaginação,
Deus se faz presente em nossos corações
e governa sempre os resultados de nossas ações.
(às 13:29 hs do dia 07/08/2007)