SERVINDO EM DESDOBRAMENTO

Não sei se dormia ou desdobrava

Mas era uma visão tão clara

Naquele hospital frio o qual trabalhava

Mesmo de lá pra cá não me cansava .

Não sei ... Mas parecia ser real

Mas era como um carbono em sonho

Um sonho de sofrimento sem igual

Em abandono do ser tristonho .

Na ala dos mais necessitados muitas histórias

Em macas se cobrindo em sopro de esperança

Para aquelas chagas abertas , maduras ...

Após assepsia em mãos de assistência

Não há mais cheiro fétido no ar

Tudo fora soterrado com devida benevolência .

Ana Maria Marques
Enviado por Ana Maria Marques em 16/06/2017
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