Uivando nas Sombras!
Ergo meus olhos para o céu
Onde estrelas são ofuscadas pelas escuras nuvens
A lua cheia se esconde de meus olhos flamejantes
Eu levanto a mão que suporta as dores para a escuridão da noite
Eu vejo milhares de luzes se apagarem nesta estrada sombria
A marcha dos perdidos atravessa meu caminho novamente
O céu noturno repleto de prantos
Corações cheios de mentiras
Seu contrato vale o preço?
As lagrimas de amor que escorrem neste rosto
Tentam apagar a chama de um sonho que arde nestes olhos.
Inflamando este coração esta chama chamada fé me ergue novamente
Esta minha podridão está no dedo que apontou para o alto
Em meu coração onde nem tudo pode ser apagado
Meus sonos solitários são cheios de um frio vazio.
Então nós nos ergueremos, concentre em seus olhos.
Não caia, não caia, desgraça.
Congelado por dentro
Eu quero tocar na continuação do meu sonho que foi lacrado em meu coração
Não há certezas nesta fantasia criada, minha força esta no dedo que suporta tantas tentações.
Esta vaga memória que reside na dor e que deixa nódoas está inserida na mão que agüenta todos os erros
O poder que teimo em esconder parece estar crescendo
Este meu poder está nas asas que atravessam a noite.
Sentimentos ardem e tornam-se lágrimas
Então nós nos elevaremos, feche seus olhos.
E veja o que realmente sou aqui dentro.
Venha para dentro, veja aqui dentro de mim e sinta o poder de minha alma.
Eu acredito neste sonho e fecho meus olhos
Eles podem lutar, noite após noite contra mim, mas eu estarei sempre no limite.
Apenas uivando nas sombras!
(Tiago André Brêta Izidoro)