REFLEXÃO

Senhor de toda amplidão!

Desperta-me a razão

E diga-me o que faço

Se não desato este laço

Que me aprisiona no mundo

Ignorando teus passos

Definho, sou moribundo.

Dono desse firmamento!

Deito o olhar nas escrituras...

Por que então esta amargura?

Com tão farto suprimento

Na agência do meu saber

Conheço bem os caminhos

E com tanto raciocínio

Reluto lhe obedecer.

Quero servir-me deste cálice

Beber teus ensinamentos

Ser ativo, ser atento

E voar feito andorinha

Ganhar asas... vida minha

Sei...que cuidados e zelos teus

Doando este relicário

De nome felicidade

Plasmado neste peito meu

Um bem de valor profundo

Elo entre eu e o mundo.

É lindo de se olhar!

Suplanta o ouro da terra

Imuniza dor e guerra

Mas difícil de encontrar!

Luzia Câmara Ozarias
Enviado por Luzia Câmara Ozarias em 14/10/2007
Reeditado em 20/10/2007
Código do texto: T693709