REFLEXÃO
Senhor de toda amplidão!
Desperta-me a razão
E diga-me o que faço
Se não desato este laço
Que me aprisiona no mundo
Ignorando teus passos
Definho, sou moribundo.
Dono desse firmamento!
Deito o olhar nas escrituras...
Por que então esta amargura?
Com tão farto suprimento
Na agência do meu saber
Conheço bem os caminhos
E com tanto raciocínio
Reluto lhe obedecer.
Quero servir-me deste cálice
Beber teus ensinamentos
Ser ativo, ser atento
E voar feito andorinha
Ganhar asas... vida minha
Sei...que cuidados e zelos teus
Doando este relicário
De nome felicidade
Plasmado neste peito meu
Um bem de valor profundo
Elo entre eu e o mundo.
É lindo de se olhar!
Suplanta o ouro da terra
Imuniza dor e guerra
Mas difícil de encontrar!