PEREGRINO, EU VEJO VOCÊ...

Por que estas de joelho Peregrino

Com o coração aflito

Clamando pelo teu destino?

E se souberes que tudo esta escrito?

Desesperado pedes, vem até mim...

Ouço teus pensamentos

Que puro desvario aqui... enfim,

Vejo neles tamanhos tormentos

Oh peregrino,

Não aprendestes em tua jornada

Que não sou eu que vou a ti,

Mas dentro de uma lei programada

Serás tu, que terás de vir até aqui?

Pobre peregrino,

Já não descobristes ao menos isso;

De saber que todo aquele que se sente uno comigo

É uno com todos os outros, e pecas por isso...

Se tu reparardes somos todos uno contigo!

Então da próxima vez que te desesperares,

Olha dentro do teu coração,

Sente os imensos prazeres

Da aventura que hora temos em ação...

Buscamos junto pelo conhecimento

Que para esta vida será de pura alegria,

Mas as dores deste entendimento

É o preço que pagaremos por esta sangria.

Quando tu choras

Eu choro!

Quando tu sentes todas as experiências que afloras,

Fazemos destas alegrias algo como um coro.

A jornada é infinita,

De pura emoção!

Verás ser ela a dádiva bendita

E chegarás de assim perceber na pura emoção!

Aprendeste agora

Que eu sou uno contigo

E tu és comigo

E que isso te sirva por ora

Eu sou,

Tu és,

Nos somos!

Alcalma te peregrino

Eu vejo você…

(Joaquim Paulo G. S.)

JoquimPaulo GS
Enviado por JoquimPaulo GS em 30/11/2021
Reeditado em 30/11/2021
Código do texto: T7396811
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