PEREGRINO, EU VEJO VOCÊ...
Por que estas de joelho Peregrino
Com o coração aflito
Clamando pelo teu destino?
E se souberes que tudo esta escrito?
Desesperado pedes, vem até mim...
Ouço teus pensamentos
Que puro desvario aqui... enfim,
Vejo neles tamanhos tormentos
Oh peregrino,
Não aprendestes em tua jornada
Que não sou eu que vou a ti,
Mas dentro de uma lei programada
Serás tu, que terás de vir até aqui?
Pobre peregrino,
Já não descobristes ao menos isso;
De saber que todo aquele que se sente uno comigo
É uno com todos os outros, e pecas por isso...
Se tu reparardes somos todos uno contigo!
Então da próxima vez que te desesperares,
Olha dentro do teu coração,
Sente os imensos prazeres
Da aventura que hora temos em ação...
Buscamos junto pelo conhecimento
Que para esta vida será de pura alegria,
Mas as dores deste entendimento
É o preço que pagaremos por esta sangria.
Quando tu choras
Eu choro!
Quando tu sentes todas as experiências que afloras,
Fazemos destas alegrias algo como um coro.
A jornada é infinita,
De pura emoção!
Verás ser ela a dádiva bendita
E chegarás de assim perceber na pura emoção!
Aprendeste agora
Que eu sou uno contigo
E tu és comigo
E que isso te sirva por ora
Eu sou,
Tu és,
Nos somos!
Alcalma te peregrino
Eu vejo você…
(Joaquim Paulo G. S.)