ALKAEST Solvente universal
ALKAEST
Solvente universal
No auge do dualismo
Oscilando entre o mundo ilusório e o real
Levado cego ao grande trono expor o personalismo
Desejoso de experimentar a luz espiritual
Meus sentidos em profundo sono
Sequer percebo quem me conduz
Levado em outro plano
Solicitado tirar o capuz
A encomenda foi feita
Do cristal translucido
Produzir a taça mais rica e perfeita
De o elixir ser deposito único
Do trabalho exigido
Antes de a iniciação realizar
Do mais belo cristal ungido
Lapidado, adornado nas finas pedrarias.
Ali representada, meus, anseios, conquistas e orgulho.
Terminada a taça fulgurante
Meu ego em borbulho
Fazia das outras condição humilhante
Na taça construída a espera do elixir
Na satisfação atingida
Nas escala da vida subir
Esta na manifestação preferida
Me pedido foi o néctar preparar
Conforme determinação
Sem nada entender me pus a trabalhar
Na manipulação alquímica na grande transformação
Na videira escolhida
Com o amor fraternal
Na opção escolhida
Na poda manual para crescer sem igual
Olhei a videira de cachos enfeitada
Para a pura poção do amor
De todos os cachos ceifados
Somente o escolhido foi poupado na pura flor
Do cacho escolhido depositado no crisol
Foi produzido enfim o akaest
O mais puro solvente, entendido pelo vitriol
Diluindo o Irreal de forma inconteste
Voltando ao grande trono
Para ser coroado neste mundo profano
Minha taça exuberante
Aguardando o elixir
No auge do ego a taça o elixir encheu
Todo um mundo material dilui
Todo um mundo ilusório morreu
Apenas a essência espiritual. eu vi