Nossos dons / insp. na voz do silencio / madame Blavastic
NOSSOAS DONS
Nunca deves usar teus dons
Que do uno te foi ofertado
Somente para teu descanso em eons
Mas subjugar na ilusão um mundo limitado
No auge do teu ego
Sem saber o poder oculto da natureza
No seguir o santo Tathâgata no seu desapego
Vês! Este dom não é para o eu, na aparente beleza.
Do alto do Sumeru
Nas aguas de amplo ao conhecimento
Desvias as aguas deste rio num dique só teu
Em proveito próprio do no seu ego peçonhento
Querendo o conhecimento só para ti guardado
Represaste as aguas do rio sagrado na grande prisão
Ai foste matar tua sede nessas aguas de gosto salgado
Para perceber na estagnação a morte da tua ilusão
Se Percebestes agora o caudal do conhecimento
Que flui sem parar do monte sagrado
Desapega-te deste envenenamento
Doa a humanidade aguas no premio desejado