ANJO
ANJO
Sentado em tronos surreais
Na ilusão de reter o tempo
Desfaz num segundo mil ideais
Gerando um mundo de sofrimento
Olhando no ar sem ver a realidade
Busca na caverna escura a luz que ilumina
Que oculta uma velada verdade
Uma visão que uma realidade defina
No meio do caos instalado de pura agonia
Em meio ao som ensurdecedor
Unidos num abraço na maquina da tosca ironia
Sugam da seiva o mal gerando o estertor
Oh senhor envia um ANJO extinguir a dor
Trazendo aos pobres mortais um pouco do teu amor
Trazendo na presença a alegria de uma flor
Mostrando da luz emanada do anjo protetor
O que vejo agora à minha frente?
Será a resposta do alto daquele que clama?
UM ANJO a visitar a furna ardente
Trazendo no caminhar a brisa na forma da flama
Pousa como suave brisa aberta
Em cada arvore ressequida
Sarando a ferida aberta
Acalmando a dor esquecida
Nada promete na brisa que acalma
Sabe que para tocar uma alma
Na sublime embala brisa calma
Somente outra a alma
Olhei para o ANJO todo de branco
Procurei asas, mas não vi.
Somente um, jaleco percebi.
No rosto ,... Ah o rosto ..outra alma eu vi