Vilania
Carrego o peso das vidas passadas, caminhos traçados nas antigas ruas de pedra da bela Sintra. Histórias de um amor perdido, um roubo nefasto de somas que não lhe pertenciam.
O carrasco em uma vida, ainda segue a espreita de sua próxima vítima. Etéreo e intocável, conta com a sua intangibilidade para exacerbar sua vilania.
Carrego comigo a egide da cruz peregrina e é no amor de Jesus que encontro a guarida que refrata o mal emanado de tua presença doentia.
És tu maligna alma, que vaga nos fragmentos das memórias de priscas eras, daqueles que desconhecem a continuidade do ser. Te alimentas do medo do desconhecido, da culpa dos envelhecidos, sem ter na alma qualquer nesga de território de luz a iluminar-te.
Que a trindade bendita, arrebate tua alma para a luz da santidade, deixando os tempos de alma mal trapilha, para os séculos da antiguidade já ida. Renascendo no esplendor do evangelho redentor, daquele mesmo Cristo que um dia tua existência ufanou.