Pelas estreitezas dos casulos são forjadas as borboletas.

 

Há caminhos de céus estrelados,

Há caminhos de cruzes crivados,

Há caminhos longos, depuradores…

Há caminhos de leitos enlameados,

Há caminhos secos, empoeirados, 

Caminhos de caças e caçadores…

 

Há caminhos monótonos, sem curvas,

Serração baixa, de paisagens turvas,

Indeléveis presságios de dores… 

Há caminhos de sofridas almas afins,

Há caminhos a esconderem seus fins,

Há caminhos que exigem altos andores… 

 

Há caminhos reais e angusturas,

Obscuros caminhos, margeando sepulturas,

Há caminhos pantanosos e de temores…

Há caminhos aos montes, a nos margear,

Há caminhos que escondem onde vão dar...

 

Há caminhos ilusórios, carentes da autêntica Luz…

Há caminhos falsos, deletérios, corruptores,

Mas todos são, pedagogicamente, reveladores,

Que o único Caminho, para glória eterna, é Jesus.