FLUXO MUNDANO

Quando vivenciamos nossa dores

Pertencemos ao desafio insuficiente

Quase crível do desarranjo das cores

Céu cinza não nos faz exigentes

Depois do mundo que conhecemos

Voltamos ao céu que nos esqueceu

Sem temer tristeza alguma

Até sumir sem dizer adeus

Lembrar as memórias afetivas

Nos faz pertencer ao nosso caminho

Sem temer a função disruptiva

A manchar nossa pele igual vinho

Feridas semeiam cicatizes vindouras

Fechando o olhar petrificado

Pegando o lixo e varrendo com vassouras

Para debaixo do tapete esverdeado

De repente o mundo não é o mesmo

Inconsequentes fugimos da dor

Opalescente a figura dos dedos

Cavando insaciável outro amor.

Hivton Almeida
Enviado por Hivton Almeida em 12/02/2024
Código do texto: T7997454
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