V O U - M E E M B O R A . . . #M#

Vou-me embora . . .

Pra onde eu não sei

Em algum lugar do infinito

De onde só sei que nada sei

Vou-me embora . . .

Vou-me embora . . .

Aguardando a chamada

Para a próxima aventura

Quiçá quando e se retorno

A partida é tida como certa

A volta apenas conjectura

Do Ser ao não ser

Eis a razão

Vagarei a esmo . . .

Cantarolando lembranças

Flashes de memórias

Jornadas de alegrias

Dias de amuos e tristezas

E assim a “vida” seguirá

Na saudade da encarnação

Agradecerei a minha origem

Recordarei as minhas histórias

Separando o joio do trigo

Na Alma que me fez viver

Vou-me embora . . .

E lá da paz de outro mundo

Onde o talvez não exista

O mas, porém, todavia

Contudo não sejam incertezas

Novo aprendizado, nova lição

Onde o amor sobretudo

Seja a plena gratidão

Renove-se o sonhar

Conjugue-se o amar

E quando eu estiver pronto

No despertar de um sonho

Eu voltarei . . .

Vou-me embora

Só que quando, eu não sei!