Romaria (Maria)

Quantas vezes me perguntei, porque estou aqui ?...

Estrada longínqua de sol e de chuva

Os pés que doem de tanto caminhar...

A mão que segura o boné ou chapéu, quando na velocidade os caminhões levam da cabeça.

Não responder à quem me pergunta,

Se eu mesma quantas vezes me pergunto!

Sou tão pequenina diante da mãe protetora

Sou gigante dentro de tantos quilômetros percorridos...

Quando penso que não tenho mais forças

Que o desistir me traz a sanidade,

Carrego-me de uma força tamanha!

E sigo, sigo na direção de seu amor,

Transbordo-me neste calvário aparente.

É que quando diante de ti,

Sou mais uma filha que lhe entrega o coração, em lágrimas...

Já dentro de mim, sou tão forte, forte ao ponto de não saber mais nada explicar.