A morte
Porque dela se tem tanto medo?
Se ela é a única certeza que temos
Caminhamos por tantos rumos incertos
Que não nos deixam entender aquele que é certo.
Enxergando com um olhar diferente
Brindando esta benção tão inteligente
De podermos nos redimir perante a morte
E voltar a uma nova vida, com um pouco mais de sorte
Sorte por ter a oportunidade
Que mesmo sem a lembrança de outrora
Possamos corrigir e melhorar nossos atos
E tornar a nossa real caminhada terrestre um fato
Sem o doentio discurso que reverencia o que é externo
Seria inteligente nos voltar para o que é interno
No verdadeiro culto à alma humana
E sentir o calor da verdadeira fé, de onde tudo emana.