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SEJAMOS HUMILDES
 
O vagalume brilha no escuro
e se supõe o dono da claridade,
mas uma simples vela o ofusca.
A chama da vela ilumina o ambiente
e se presume que seja a rainha da luz,
basta uma lâmpada acesa para anulá-la.
A lâmpada ilumina o ambiente soberana
mas seu brilho só importa no escuro,
pois pela manhã o sol a torna ineficiente.
Somos vítimas de nossas próprias ilusões
por nos imaginar-mos acima de tudo e todos,
menosprezando as possibilidades de sermos nada.
Não é lícito erguermos nossas tranqüilidades
em improváveis alicerces ilusórios
que apenas nos proporciona ilusões vãs.
Devemos solidificar nossa existência
nos limites das nossas reais possibilidades
coexistindo de maneira simples e coerente.
A bondade Dele é para todas as criaturas,
portanto confia em ti mesmo e no próximo
porque somos para o Pai filhos sem distinção.
 
* Esta poesia está no livro "Do outro lado" a ser lançado brevemente com poesias espirituais. É proibida a cópia ou a reprodução sem a minha autorização.
Valdir Barreto Ramos
Enviado por Valdir Barreto Ramos em 23/03/2008
Código do texto: T913084
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