A Casa – 8

A Casa – 8

Estes nomes começaram martelar minha cabeça,

minha alma era empurrada para cima, alguém

queria levar-me para algum ponto mais alto,

meus braços caíram ao longo do corpo, parei.

Meus olhos caíram sobre a imensidão, em ponto

mais abaixo divisei uma igrejinha, ao lado árvores

floridas e um pequeno cemitério nos fundos.

Local agradável, senti paz invadindo meu ser.

De repente meus olhos pararam o passeio, uma

grande casa que mais parecia castelo medieval

surgiu na minha frente, um forte impulso me levou

a subir pela colina, como se o caminho me fosse familiar.

Do ponto onde estava divisei as franjas de areia, recifes

e poucas habitações mais abaixo, um lindo jardinzinho

onde havia um canhão, talvez lembrança de guerra,

parecia um monstro ancorado naquele ponto.

Flores enfeitavam os canteiros, que já deveriam terem

sido bem cuidados, hoje bailavam ao vento, exibindo-se

para a natureza que sorria.

Marta Peres

Marta Peres
Enviado por Marta Peres em 03/04/2008
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