Delírios de minha alma

Diga-me se tudo isso

é sonho ou realidade?

Em que tempo tu te escondes

nessa eterna viagem?

A que vêns frágil cristal?

imperecível às dores,

resistente como o sol

sublimando teus temores.

Estrêla peregrina

flutuas luminosa

vinda de distante fonte

de forma vertiginosa.

Se te chamas ilusão

perdida no espaço,

minha vida é solidão,

forjada passo a passo.

Energia inexplicável,

mistério do Universo,

me transmuto em amor

escrevendo os meus versos.

Me perdoe se eu indago:

Quem sou eu e o que esperar?

Me confessa, me ajuda

êsse enigma decifrar.

Sandra Reis
Enviado por Sandra Reis em 04/05/2008
Código do texto: T974403