Há águia e o vôo para eternidade.

Quem me dera ser como á águia.

No céu a voar, com o grito na imensidão

Meus inimigos aniquilar.

Majestosas e imponentes no céu,

Fazer meu lar.

Velozes são ativas voa sem medo.

Entram em campos de batalhas,

Com a força de sanção.

Sobre os mares enfrentam tempestades

Sem nem uma aflição.

Na velhice voam para a mais alta montanha

E ali com determinação batem seu bico nas rochas

Para serem renovados.

A dor física supera na grande imensidão.

Quando sentem que irão partir,

Para de este mundo despedir não fica murmurando.

Nem tão pouco chorando.

Abrem suas azas majestosas,

Em despedida a bailar.

Voam! Voam! Para longe onde ninguém possa achar

Seus corpos em paz descansar.

O vôo para eternidade tão belo que o céu espera,

Com prazer encontrar.

A natureza reclama e chora

Mais uma águia aqui faltar.

Há! Águias que tanto admiro,

Sua força renovar nas tempestades

E vôo livre neste mundo á vagar.

Tu de tão bela, veio me encantar.

Serias porque do alto tudo podes olhar?

Ou porque na velhice sua morte,

Não lamentar?

Uma coisa contigo apreendi,

Olhar para o alto de onde

Meu socorro pode buscar.

Neste vôo com um destino,

Há Deus encontrar.

E junto a ele minhas forças renovar.

E majestosa e imponente,

Na eternidade descansar.

Assim num vôo para eternidade,

Posso te imitar.

Sem murmurar para eternidade voar.

Na certeza que neste mundo minha missão

Pode terminar.

Razia Santos
Enviado por Razia Santos em 24/10/2008
Código do texto: T1245800
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