Há águia e o vôo para eternidade.
Quem me dera ser como á águia.
No céu a voar, com o grito na imensidão
Meus inimigos aniquilar.
Majestosas e imponentes no céu,
Fazer meu lar.
Velozes são ativas voa sem medo.
Entram em campos de batalhas,
Com a força de sanção.
Sobre os mares enfrentam tempestades
Sem nem uma aflição.
Na velhice voam para a mais alta montanha
E ali com determinação batem seu bico nas rochas
Para serem renovados.
A dor física supera na grande imensidão.
Quando sentem que irão partir,
Para de este mundo despedir não fica murmurando.
Nem tão pouco chorando.
Abrem suas azas majestosas,
Em despedida a bailar.
Voam! Voam! Para longe onde ninguém possa achar
Seus corpos em paz descansar.
O vôo para eternidade tão belo que o céu espera,
Com prazer encontrar.
A natureza reclama e chora
Mais uma águia aqui faltar.
Há! Águias que tanto admiro,
Sua força renovar nas tempestades
E vôo livre neste mundo á vagar.
Tu de tão bela, veio me encantar.
Serias porque do alto tudo podes olhar?
Ou porque na velhice sua morte,
Não lamentar?
Uma coisa contigo apreendi,
Olhar para o alto de onde
Meu socorro pode buscar.
Neste vôo com um destino,
Há Deus encontrar.
E junto a ele minhas forças renovar.
E majestosa e imponente,
Na eternidade descansar.
Assim num vôo para eternidade,
Posso te imitar.
Sem murmurar para eternidade voar.
Na certeza que neste mundo minha missão
Pode terminar.