O néscio

fiz a baze,

levantei a parede.

Não olhei pra o ceú,

a chuva caiu.

Parede sem proteção,

fracasso o torrão.

A parede tombou,

e o meu trabalho fracasou.

Ferramentas em mãos,

quão grande aflição.

Obra parada,

tempestade assolava.

Fiquei ao relento,

sem previsão de tempo.

Restou-me esperar,

a chuva cessar.

A chuva parou,

o ânimo voltou.

Olhei o ceú,

tirei o chapéu.

Senti segurança,

depressa voltei.

Ao mestre falei,

jamais errarei.

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Toinho
Enviado por Toinho em 13/06/2006
Código do texto: T174985