Na Casa do Pai

Estava contigo,

Comi em tua mesa,

Mas decidi sair.

Pedi minha herança

E sem hesitar me entregou.

E eu ingrato nem vi,

Suas lágrimas caírem por mim,

Apenas fugi!

Para um mundo que me esperava

Com um sorriso falso,

Um abraço cheio de intenções.

Com o tempo o dinheiro ia se acabando,

E todos se afastando.

E eu me recordava da casa de meu Pai,

Dos manjares e banquetes,

Que de graça recebia.

Agora eu, Sujo e maltrapilho,

Choro por comida e carinho,

Sendo que antes, isso tudo

Tinha na casa de meu Pai.

Tive até vontade de comer aquilo

Que era servido aos animais.

Tinha vergonha daquilo que tinha me tornado.

E sem parar, pensava como seria,

Na casa de meu Pai.

Então, sem medo, tomei coragem

E decidi voltar.

Nem que fosse como empregado ficar.

Faria tudo para ficar perto dEle outra vez.

De longe vi meu Pai,

Com lágrimas nos olhos,

De braços abertos, como antes,

Como sempre esteve para mim.

Corri para ele e disse:

Pai, estou arrependido,

Quero de novo voltar, e viver contigo,

Sentir seu abraço

Nem que seja só por uma vez.

E ele me respondeu:

Todas as noites chorei por Ti,

Esperando que voltasse, se arrependesse,

E percebesse, Que eu cuido de você,

Nunca desisto de ti.

Venha para casa e irei limpar suas vestes,

E cuidar de suas feridas.

E te farei sentar em minha mesa,

Comer dum banquete que eu mesmo preparei.

Então lhe chamarei de Filho!

Dizer te amo! E te quero para sempre comigo.

Estou de braços abertos para te abraçar,

E ouvir teus conflitos

Enxugarei suas lágrimas,

E te farei vencedor entre as nações.

Por que te escolhi e Te amo!

Meu filho Amado.

Eliezer Rod
Enviado por Eliezer Rod em 10/04/2010
Código do texto: T2188155
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