DEUS DO AMOR
Deus, sofrido, calado,
ao mundo oferecendo
vida, em fontes
águas cristalinas;
Filhos ingratos,
mascarando o pecado,
puro sangue derramado,
na cruz dos desgraçados;
Tesouro em bondade,
arruinando a vaidade,
destreza na guarida,
maciço no olhar;
Filósofo na doutrina,
sacramento em luz
divina, preparando
o despertar;
A cruz, teus braços abriu,
abertos, no eterno ficarão,
em singelo e doce olhar,
no porvir abrigo das almas;