DEUS DO AMOR

Deus, sofrido, calado,

ao mundo oferecendo

vida, em fontes

águas cristalinas;

Filhos ingratos,

mascarando o pecado,

puro sangue derramado,

na cruz dos desgraçados;

Tesouro em bondade,

arruinando a vaidade,

destreza na guarida,

maciço no olhar;

Filósofo na doutrina,

sacramento em luz

divina, preparando

o despertar;

A cruz, teus braços abriu,

abertos, no eterno ficarão,

em singelo e doce olhar,

no porvir abrigo das almas;

Fernanda Gui
Enviado por Fernanda Gui em 26/08/2006
Reeditado em 16/10/2006
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