AOS PÉS DA CRUZ
 
 

Aos pés da cruz eu venero,
Contemplo teus olhos rasgados
Me desespero
Porque foi a multidão de pecados.
 
Aos pés da cruz
Vejo Teus órgãos em trapos,
Todos vitima de intensos maus tratos
Vejo que te deram o que não é jus.
 
Aos pés da cruz
Trago minhas transgressões
Minhas dores e doença das emoções,
Tiro meu capuz de bom servo.
 
Aos pés da cruz me revelo
Que não sou bom,
Em meu olhar eu apelo
Por quanto sou culpado.
 
Aos pés da cruz venho,
Dizer que nada tenho a Lhe oferecer,
Nem conforto nem amor,
Venho trazer ao lenho minha dor.
 
Aos pés da cruz me deito,
E vejo tamanho amor por mim,
Sem entender em meu peito,
Fico a pensar porquê nos ama tanto assim.
 
 
Aos pés da cruz trago meu anelo
De ser pelo menos um pecador
Que se arrepende
E precisa de amor.
 
Aos pés da cruz,
Não nego que fui eu
Quem te entregou por pecado
Não nego que fui eu.
 
Aos pés da cruz,
Vejo o Filho amado
O Cristo, Jesus
Entregue pela Humanidade.
 
Aos pés da cruz,
Recebo a Salvação
Por Jesus
Eterna Luz.
 
 


SACRÁRIO. Edinaldo Formiga. São Paulo: 16/11/10.
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Edinaldo Formiga
Enviado por Edinaldo Formiga em 16/11/2010
Código do texto: T2618835
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