O SALGUEIRO

À beira da água, cresce

Em terreno úmido e frondoso,

Seu olhar triste aparece

Como se estivesse saudoso.

O povo de Deus usava

Os seus ramos para fabricar

A tenda que o obrigava,

Na festa tabernacular.

Suas harpas no salgueiro penduravam,

Os que na Babilônia estavam em prisão,

Pois seus opressores lhes rogavam:

Cantai para nós, os cânticos de Sião.

Sobre o sedento, água derramarei,

Diz a palavra do verdadeiro.

O Santo espírito aos teus descerei,

E brotarão entre a erva, como no ribeiro, o salgueiro.

Ainda vivemos em terra estranha,

Sujeitos às aflições não tão passageiras,

Mas temos um Deus que nos acompanha,

Mesmo abatidos no salgueiro.

Tunin
Enviado por Tunin em 11/01/2011
Código do texto: T2723019