Nada importa quando o coração acabado
Em dor viola a glória que no mundo dado
Sem paz o ele caminha dentro do pecado
Num vazio imenso é um sepulcro caiado
Em seu pesar se sente como um derrotado.

Dentre os prazeres fúteis foi um peregrino
Entre os risos fúteis em seu pensar andino
Bricava com a vida e suas paixões sem tino
Nunca pensando que um dia em desalinho
Sua vida iria transtornar seu frágil destino

Nos sabores vividos que o tempo lhe doou
Procurava os sentidos que sua vida chegou
Na existência viu que seu mundo desabou
Num passado lágrimas de perdas lhe restou
Labirinto sem saida onde se desencontrou

E o espirito bradando alertava àvidamente
O eco soava em sirene doida em sua mente
Volta ...Volta … Há perigo lá na tua frente
Mas como teimosia em passo intermitente
Chegou a o fundo de um fosso eminente!

E ali ao fim o caminho infeliz descontente
Não há mais saida grita a alma impertinente
Então algo mais forte e intenso de repente
Num clarão sobrenatural se abre a mente
Um Homem de Branco se faz ali Presente


Jesus limpa a placa mãe da vida humana
Refaz o templo do corpo em sua chama
Elimina o nincho onde inimigo fez a cama
Aclara, ascende,perfuma recicla a lama
Sua força é fogo de Glória a alma inflama

E o ser emerge do pantano negro malvado
Tornando uma criança faminta ao leite dado
Novo vaso em vida tranformado e adornado
Renasce em liberdade agora novo e alinhado
Na Nova vida de luz seu ser foi abençoado

Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei. Mateus 11:28