Profetas em nome de Deus

Os ombros já não suportam mais. Cai sobre ti, terra,

vento, e sopros de areia, que cegam minha vista e

não me deixam enxergar o visível nem o manto sagrado

do meu verdadeiro pai. Teorias conspiratórias suspiram,

me dizem como orar, como crer no invisível

e esquecer o dom do altruísmo e da solidariedade.

Senhores da palavra, falsos profetas, dignos de

suas verdades podres e incertas, tentam provar a

verdade como se fosse única e pragmática.

Afastam-se das reais palavras, e em nome do

Grandioso mal faz da fé um negócio e do amor

um consórcio de amarras sem fim.

Falsos são os seus proclames, que em nome da fé

abusam do poder, julgam tudo o que podem. Fazem

da vida um inferno, e a morte um vale tenebroso onde

sua vaga está na contribuição monetária, como se a

matéria pode-se sobrepor o indivisível e espiritual

amor de Deus.

Suas mentiram subjugam a verdade e distorcem o

real propósito e o brilho da humildade. Destroem o amor

do Pai e usam a blasfêmia como podre mascara de

suas maldades.

Pobres seres, profetizaram no inferno a ordem se seu

senhor e queimados pela ódio se destruíram pela suas

falsidades. Onde está teu senhor? Tua infâmia, tua

salvação? Onde está o terno bem passado? A batina e

os esplendidos trajes? Onde está a coroa, ouro luz?

O luxo, os templos e os seus filhos desde nascidos

Já escolhidos?

Vermes malditos criam templos sobre o tempo para

impressionar a luz da salvação e sob ela fazem seus

reinos pessoais. Todos em nome de Deus proclamam,

exaltam e invocam.

Só esquecem o futuro e que um dia serão também julgados,

pelo grandioso Deus que em sua memória irá guardar

todas as suas blasfêmias e apocalípticas profecias em

seu santo nome em nome do amor e da bondade.

Arthur Luz
Enviado por Arthur Luz em 25/10/2011
Reeditado em 18/09/2012
Código do texto: T3297666
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