DERPERTAMENTO

A ti que de olhos abertos vives a sentença do torpor

Que nunca se importou com Aquele que te ama e por ti se importa

Que até hoje tens entrado pela larga porta do engano destruidor

E que até aqui não acordou de tua luz escura e tua vida morta!

A ti que deixas para depois a mais urgente dentre todas as deliberações

Que acatas ilações, que andas surdo para o grito amoroso da verdade

Que entendes como cedo o tarde, que dás prioridade às rotas vãs

Que em todas as manhãs desprezas cada nova oportunidade!

A ti que aplaudes com vigor admirado os filósofos da descrença

Que não discernes a diferença entre a maldade e a justiça

A quem a transgressão costumeiramente enfeitiça qual mortal doença

Que com escárnio ou indiferença, pretere a vida, amando uma existência postiça!

Atentas que vai alta já a hora desses dias claramente findos

São mais que lindos todos os adventos de cada sol e sua renovada luz

São em verdade um recado da cruz e um farol para os destinos

Como sagrados sinos que almejam despertar os que caminham sem Jesus!

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"Assim, digo-vos, há alegria na presença dos anjos de Deus por um só pecador que se arrepende." (Lucas 15:10)

Reinaldo Ribeiro
Enviado por Reinaldo Ribeiro em 12/12/2012
Reeditado em 08/09/2013
Código do texto: T4032004
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