A OVELHA PERDIDA

Ao contar as ovelhas, ele nota

Que uma falta, e fica desgostoso;

Deixa então as noventa e novembro

E parte em busca da perdida, pesaroso.

Levanta a voz e chama, e espera

Que ela ouça a sua voz bem conhecida,

Onde estará? Nalguma cova? Ele pensa:

O lobo! Será que dela fez sua comida?

E o pastor segue sempre a chamar,

Sem se cansar ele chama e procura,

Ate que em fim ouve um bramido lá longe,

E ele avança a procurar na noite escura

Oh! Achei minha ovelha! Que alegria!

Põe a o ombro a sua ovelha tão querida;

Afaga-a com carinho procurando ver

Se ela esta bem, se não esta ferida.

Leva-a junto as outras, e então,

Chegando à casa os vizinhos ele convida:

Alegrem-se comigo, pois achei

Minha ovelhinha que estava perdida.

Assim também, Jesus Senhor se alegra

Quando o filho perdido volta ao lar;

Depois de estar perdido e machucado,

Ouve a voz do Pai a lhe chamar:

Volta, filho! Pois o pai te chama,

Para dar-te a sua paz e seu perdão:

Quero curar as tuas chagas doloridas,

Quero dar-te o céu,

Quero dar-te a salvação.

ETERNAMENTE AMANTE ENIGMÁTICA
Enviado por ETERNAMENTE AMANTE ENIGMÁTICA em 10/04/2007
Código do texto: T444470
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