TEMPLO
“Todo dom supremo e toda boa dádiva vem de ti.
Oh Senhor, o Pai das luzes,
em quem não há sombras de variação.”
Arrebatados por esta certeza,
nossas almas se aconchegam em ti,
sabendo que encontrarão o suprimento de amor
naquele que é bom;
e daquele que é em tudo bondoso.
O canto ressoa por nossos lábios suave,
e numa crescente;
como aquilo que brota no coração,
e precisa se esparramar por braços, rios e açudes.
Alimentados pela força sobrenatural e inigualavelmente inspiradora,
e movimentados sem comparações ou precedentes:
entendemos, é o teu Espírito.
Mas não é o que nos toca, nosso;
ou o que expressamos, o interessante
que te será ofertado.
Porém os gemidos inexprimíveis dEle,
que traduzirão o louvor que ouvirás.
Nossos olhos se fecham,
nossa mente já está em ti,
pois por ti fora trazida a este lugar:
Santo e Sublime,
não pelo ambiente físico ou simplesmente pela áurea emocional;
mas tão somente por tua presença.
Tão somente pela comunhão dos santos.
Tão somente pelas intenções páreas de juntos,
de todo,
como únicos,
mas inseparavelmente bendizermos o Teu nome.
Uma boca se abre,
não a do especialista,
do teólogo,
mestrado e maestro das letras.
Mas tua é a inconfundível voz
que toma completamente os ouvidos de nossas almas.
Pela mensagem que nos revela teu sagrado intento,
teus belos sentimentos,
teus atributos inefáveis;
teu amor incomparável.
Incontidos,
abatidos;
quebrantadamente reconciliados com o chamado,
vocação;
com o plano, a missão.
Deixamos o local, mas não as certezas.
Movidos pelo ímpeto, não há mais tristezas;
há certeza: Tú nos habitaste.
E habitas nestas obras, que não de nós nem de agora,
nos dispusemos a fazer.
Por amor ao encontro?
Por amor a ti?
Por amor aos outros que eternamente tiveste,
nos usa como instrumento; que por Tuas mãos fizeste.
E fazendo resolvestes nos tirar do templo transformados,
para transformar o mundo.