Oráculo de Cuchi

Reluz a lança do grande dia

Todas as coisas perdem a cor

Tudo é negrume, todo o dia trevas

Porque o Senhor retirou-se do santuário.

A assembleia solene deu-lhe as costas

Todos cantam a si

Todos louvam os próprios ventres

Nunca se viu tal coisa nessa terra:

Um bode ensina uma ovelha

Confunde-lhe a seguir após si

Senhor porque não lutaste?

Porque levaste tua glória do santuário?

Porque na tua santa habitação

O alarido é pelos feitos de outro?

O canto é louvor de outro nome que não o teu?

Fende os céus, oh Deus!

Trema a terra na presença do Eterno.

Consome o fogo estranho com teu fogo

Com a luz de teus olhos sejam destruídos

Os que esquecem de glorificar teu nome.

Sou eu quem te julga, oh povo das nações!

Fui eu quem vos reuni para glorificar meu nome

Desposei a vós, que antes fostes prostitutas,

Purifiquei vossas feridas com meu sangue

E entrei em matrimônio convosco dando-te nome.

Eu te julgarei no silêncio em meu templo

Eu te darei solidão, como me deste solidão

Eu te darei isolamento e vazio em teus átrios

Como isolaste meu nome e esvaziaste meu culto

Porém, meu rebanho eu mesmo pastorearei

O meu povo se alimentará da minha voz

Caminharão à luz das retas palavras de minha boca

Minha Palavra habitará ricamente neles

Meu louvor preencherá seu coração

Operarei Neles o que me é agradável

E os trarei à minha eterna habitação.

Antonio M
Enviado por Antonio M em 25/08/2021
Reeditado em 25/08/2021
Código do texto: T7328201
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