História de Ana Mãe de Samuel (profeta)

História de Ana Mãe de Samuel (74)

Tristeza (1ª de Samuel cap.1e 2:1-10)

Há muitos anos, esta história,

Certamente, ainda há memória!

Do Varão eframita; Elcana,

Tendo duas esposas; Penina e Ana!

Cada ano, a adora descia,

Do Senhor, a vontade cumpria!

A Ana, ele queria e amava,

E porção dobrada lhe dava!

Penina, ciumenta ficava,

Por isso, ela a Ana atacava!

Ana, a Elcana, filhos não dava,

E por isso, se atormentava!

Pois Deus, a madre lhe cerrou,

Tanto que esta mulher, chorou!

Por isso, comer já não queria,

Porque seu coração tristeza sentia!

Elcana, muito a amimou,

E com carinho a consolou!

Num gesto de amor e lealdade,

Por saber toda a realidade!

Oração com Fé

VI

Depois de terem, comido;

E o corpo, ficar fortalecido.

Foi Ana orar, ao Senhor,

Tendo orado, com fé e fervor!

VII

Aí derramou, seu coração,

Em sincera, devoção!

Tendo feito voto, ao Senhor,

E Deus a escutou, com amor!

VIII

Se um filho meu, vier a criar,

Eu juro, que o venho dar!

Eli o Sacerdote, observava,

Como aquela mulher, orava!

IX

Julgou-a mal!.. Supondo-a, embriagada!

Porém, falando-lhe, viu que se enganava!

“Não se deve julgar, pela aparência”,

Pois é mau, e de nenhuma decência!

X

Então Eli, o sacerdote, a despediu,

Dizendo-lhe: Deus lhe desse, o que pediu !

Voltando ao santuário, em despedida

Orando pela jornada, bem comprida!

XI

Seu filho

Então comeu bebeu, e se alegrou,

O varão Elcana, com ela coabitou !

Sentindo-se grávida, se alegrou,

Pois um varão, ao mundo deitou!

XII

E Samuel, seu filho se chamou;

Foi aquele que, a Israel orientou!

Pois foi dele, juiz e profeta,

Levando sempre, uma vida recta

XIII

Sacrifício

Ao novilho, sacrificando,

Foi a Deus, sendo ofertando

A Deus, o seu próprio filho deu,

Pois então, Deus jamais a esqueceu!

XIV

Filhos e filhas, o Senhor voltou a dar,

Cinco ao todo, para Ana se alegrar!

Ao sacerdote Eli, lembrando,

Por este menino, estava orando!

Agora, ao Senhor, o quero ofertar,

Por ele, tanto me abençoar!

Para que o sirva, toda a sua vida

Para que a promessa, seja cumprida!

Cântico de Ana

I

Então, Ana orou.

Seu coração se regozijou,

És Deus de salvação,

Em ti tenho protecção!

II

Não há, como o Senhor,

A quem devemos, ter temor!

Não sejamos, arrogantes,

Nem maus, e intolerantes!

III

Deus, é Deus de sabedoria!

E eu tudo, a Ele daria,

Sendo Deus, misericordioso.

IV

O forte, pode ser quebrado,

E o fraco, exaltado!

Os fartos, que hoje são,

Amanhã, de fome cairão!

V

O Senhor, dá a vida e dá fartura.

Mas, também faz descer á sepultura!

O Senhor, abaixa e empobrece

E ao pobre e fraco, fortalece!

J. Rodrigues 12/01/99

Galeano
Enviado por Galeano em 04/12/2007
Reeditado em 06/12/2007
Código do texto: T765051
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