Dona Brilhante.

Leiam o que a Dona Fada,
Aprontou um dia pra mim.
Bateu asas lá em casa,
Em forma de borboleta,
Para colorir o meu jardim.

Chegou á noite bem de mansinho,
Invadiu o meu soninho.
Foi tudo tão verdadeiro,
Que eu nem queria  acordar,
Pois eu vi essa linda borboleta,
Em fada se transformar.

Brincamos a noite inteira,
No céu fomos parar,
E acreditem; eu até podia voar.

Percorríamos a floresta,
Transformando tudo em festa,
Meu sorriso era cintilante;
Igual às asas da Dona Brilhante.

Eu, menina sapequinha;
Ela, rosa e douradinha,
Tão formosa, tão certinha!

Juntas,demos boas risadas,
Duas meninas levadas,
Sobrevoamos as fronteiras,
Vivemos o conto de fadas.

Foi tudo muito diferente...
E agora fico á pensar:
- A fada é borboleta que no sonho fui encontrar,
ou a borboleta é a fada, que se transforma 
para me vigiar?

Não consegui conclusão,
Fica aí a indagação.
Só sei que a Dona Brilhante,
Fez-me viver com emoção,

Borboleta ou fada é Dona Brilhante não sei,
Mas a trago no meu coração,
Misturei sonhos e verdades...

Nas asas da imaginação!



Dedico este humilde poema infantil a minha pequena flor que desabrocha á pré-adolescência.
Giovanna, que as fadas sejam grandes anjos á te protejer eternamente meu amor. 
Nunca deixe de viver, crer e sonhar como criança!



  Giovanna...Minha fadinha, meu anjo!