O fim da Borracha

Eu apago tudo

Tu não pode mais lembrar

Eu sumo com teu erro

Eu troca tu só faz me gasta

Viro resto de um inteiro

Eu sirvo só pra apagar

Mais nem sirvo para meu enterro

Matéria prima da natureza esta a venda

Sou um material da escola

Mais não sou merenda

Eles não têm consciência

Da dinâmica do comercio

Hoje eu to meio inserto

De te julgar

Não estou certo

De meus direitos reclamar

Mais ai nem tem seguro

Acabo-me ralando

Não suo por enquanto

Dou o maior duro

Mais ai vou me acabando

Sem temer o futuro

Vou me achando

Esse é o meu estudo

Se acabar em ao todo dentro

Virando pequenos fragmentos

Andreilson Oliveira
Enviado por Andreilson Oliveira em 29/03/2009
Reeditado em 29/03/2009
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