MENINO POETA

Tinha seus sonhos o garoto ainda pequeno,

Descrever o que sentia em suas emoções,

Caderno escasso com folhas machucadas,

Letras pequenas com perfil de garranchos,

Poesias que fazia nas suas alucinações,

E a borboleta azul que lhe trazia inspirações,

Pousava nas flores parecendo até bailar.

O caderninho amarrotado recebia uma menção,

E uma poesia nascia da cena que presenciou,

Mesmo com erros mas inspiração de criança,

Que lhe deixava um sabor de inocência serena,

E a borboleta azul que partia de forma tão doce,

O menino poeta descrevia em poesia pequena,

Quase sem sentido mas que seu coração entendia.

Tudo éra motivo para querer ser um menino poeta,

Ao ver um passarinho cantando feliz em seu ninho,

Contemplar uma árvore florida parecendo vaidosa,

A cachoeira caindo suave mostrando sua beleza,

O arco-iris que se formava mostrando sua faceirice,

E que o menino poeta na pequena mente anotava,

Para depois em garranchos formar doce poesia.

Não tinha os predicados para ser verdadeiro poeta,

Como descrever o pôr do sol com suas alucinações,

Impingindo de cores tão lindas as nuvens envaidecidas,

Parecendo até brincar ao mudar suas tonalidades,

Que sómente um pintor de telas com toda a maestria,

Poderia pincelar cenários tão esfusiantes e lindos,

E o menino poeta sonhava um dia poder descreverr.

20-11-2009