Uma borboleta azul

Uma borboleta azul

Veio ao meu jardim,

Trazendo uma notícia.

Que felicidade, sem fim!

É que lá naquele bosque,

Nasceram dois filhotes.

Os papagaios estão

Festeiros com as proles.

Quanta tempestade,

Chuva forte e trovoada.

Mas as piores de todas,

Foram as queimadas.

Homens sem compromisso.

Homens sem coração.

Meteram fogo no mato,

Sem a mínima compaixão.

Foram tantas mortes:

Grandes e filhotes.

Por pouco não chegou à palmeira,

Onde estavam as mascotes.

Um pedido quero fazer,

Para essa geração:

Não acendam um fósforo,

Para queimar a mata, não.

É que lá tem muito bicho,

Que vive em festa,

Louvando ao Criador,

Encantando a floresta.

Ione Sak
Enviado por Ione Sak em 11/12/2009
Reeditado em 12/12/2009
Código do texto: T1972257
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