EM VOOS LIVRES

Livres as aves nasceram

para os olhares dos ventos...

E por que lhes dar tormentos,

se crimes não cometeram?

Em voos livres, navegantes,

sempre e cada vez mais anchos,

deixemos que tenham ranchos,

e não prisões, os cantantes.

E o doce lar é das aves

a mansão da liberdade,

onde as mesmas, lindas naves.

O xadrez de uma gaiola

é brutal perversidade

– voo livre, a melhor escola.

18/02/2010.

Gomes da Silveira
Enviado por Gomes da Silveira em 18/02/2010
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