CONTAR ESTRELAS

Noite escura sem luar.

A criançada na calçada a brincar,

Olha para o céu a procurar,

Brilhantes estrelas para contar.

Uma, duas, três na imensidão.

Contava cada uma sem parar.

No espaço paira a escuridão,

No firmamento, estrela a brilhar.

Divertimento sem igual.

A garotada experimentava.

Explorar o espaço sideral,

Da brincadeira, conquistava.

Olha, as ditas três marias,

Sempre juntas a viajar.

Exclamavam os atentos espias,

Na aula prática sem luar.

Veja o Cruzeiro do Sul.

Parece a cruz da esperança.

De braços abertos orienta e conduz

Navios, ao porto, com segurança.

A estrela Dalva maravilhosa.

Sua luz a irradiar,

Astro força grandiosa,

Brilhar, brilhar sem parar.

Um risco luminoso de repente.

Risca o céu em raio fulgente.

Divide a opinião da gente.

Será uma estrela cadente?

Em algum lugar ela caiu.

Tomara que não seja por aqui.

Desceu do céu e fugiu.

Deve estar perdida por aí.

Estes pensamentos passavam

Pelo imaginário infantil.

Todos se encabulavam

Com aquela queda sutil.

Voltar para casa,

e um sonho sonhar.

À fantasia criar asa,

Para poder continuar.

Tunin
Enviado por Tunin em 15/03/2011
Código do texto: T2849157